Contar histórias é um desafio. Criar um bom
argumento é fácil, difícil é fazer o desenvolvimento dele, e transformá-lo em
algo interessante. Atualmente, quem melhor que a Pixar
Animation Studios sabe
fazer isso? Na minha opinião (e se você tiver uma diferente sinta-se a vontade
para dizer nos comentários), niguém.
E esse post contém 22
regras para criar uma história como a Pixar cria. Elas foram tuitadas porEmma Coats, que faz parte da equipe de John
Lasseter,
e ajuda a criar algumas das histórias mais cativantes do cinema atual. Veja só:
1. Um personagem deve se
tornar admirável pela sua tentativa, mais do que pelo seu sucesso.
2.
É preciso manter em mente o que te cativa como se você fosse parte da público,
e não pensar no que é divertido de fazer como escritor. As duas coisas podem
ser bem diferentes.
3. A definição de um tema é importante, mas você só vai
descobrir sobre o que realmente é a sua história, quando chegar ao fim dela.
Então reescreva.
4.
Era uma vez um/uma________. Todo dia,__________. Um dia, então__________. Por
causa disso, __________. Por causa disso__________. Até que finalmente_______.
5. Simplifique. Tenha foco. Combine personagens. Não
desvie do principal. Você sentirá como se estivesse perdendo material valioso,
mas ficará mais livre.
6.
No que os seus personagens são bons e o que os deixa confortáveis? Coloque-os
no lado oposto a isso. Desafie-os. Como eles lidarão com essas situações?
7. Crie o final antes de saber como será o meio. Sério.
Finais são difíceis, então adiante o seu trabalho.
8.
Termine a sua história e deixe-a, mesmo que não seja perfeita. Siga em frente.
Faça melhor da próxima vez.
9. Quando você tiver um “branco”, faça uma lista do que
não irá acontecer no andamento da história. Muitas vezes, é assim que surge a
idéia de como continuar ela.
10.
Separe as histórias que você gosta. O que você vê de bom nelas é parte de você.
É preciso identificar essas características, antes de usá-las.
11. Colocar no papel permite que você comece a consertar
as falhas. Se deixar na sua cabeça até aparecer a idéia perfeita, você nunca
compartilhará com ninguém.
12.
Ignore a primeira coisa que vier a sua cabeça. E a segunda, terceira, quarta,
quinta – Tire o óbvio do caminho. Surpreenda a si mesmo.
13. Dê opiniões aos seus personagens. Passivo/maleável
pode parecer bom enquanto você escreve, mas é um veneno para o público.
14.
Por que você precisa contar essa história? Qual é o combustível que queima
dentro ddela, e do qual ela se alimenta? Esse é o coração da história.
15. Se você fosse o seu personagem, e estivesse na mesma
situação, como você se sentiria? Honestidade dá credibilidade para situações
inacreditáveis.
16.
O que está em jogo? Nos dê uma razão para nos importarmos com o personagem. O
que irá acontecer se ele fracassar? Coloque as probabilidades contra o sucesso.
17. Nenhum material é inútil. Se não está funcionando,
largue de mão e siga em frente. Ele pode ser útil mais tarde.
18.
Você deve saber a diferença entre dar o seu melhor e ser espalhafatoso.
Histórias são para testar, não para refinar.
19. Coincidências que coloquem os personagens em problemas
são ótimas; as que os colocam fora deles, são trapaça.
20.
Exercício: Divida em pedaços um filme que você não gosta, e o reconstrua de
forma que ele se torne um bom filme, na sua opinião.
21. Você deve se identificar com as situações e reações
dos seus personagens, e não escrevê-las de qualquer forma. Você agiria da mesma
maneira que eles?
22.
O que é essencial na sua história? Qual a forma mais curta de contá-la? Se você
souber a resposta, pode começar a construí-la a partir daí.
Fonte: Comunicadores
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